Acordei com aquela sensação de “hoje não deves pôr os pés da rua!” e o meu instinto raramente me falha. Os raios de sol iluminaram bem cedo este meu quarto trémulo que me fizeram despertar juntamente com o som de uma cidade movimentada característica em horas de trabalho. A cabeça pesava-me o corpo, os meus olhos custavam a abrir de tão poucas horas de sono e a moleza falava mais alto que a própria responsabilidade.
O vento gelava-me a cara, sentia-me fria, vazia. Não teria sequer qualquer vontade de dirigir a palavra a alguém, seguia o meu caminho na minha música e na minha paz. Talvez o meu instinto estivesse verdadeiramente certo e talvez não devesse sequer preocupar-me em referir a palavra celebradora da tua pessoa neste dia porque hoje… hoje pesa-me a cabeça e dói-me por dentro e hoje terei que me contrariar limitando-me a seguir o estipulado e contentando-me com este Mundo definido! Sabes, talvez devesse ser conformista como tu. Conformar-me-ia com tudo o que se construísse à minha frente e a minha vida era uma beleza e éramos todos felizes e supostamente realizados. Não o sou e hoje, que me preocupei com o teu grandioso dia, limitei-me a entregar-te o mais normal que poderias receber de mim na única vez em que te avistei durante o dia todo. Prefiro deixar de me preocupar: é da maneira que não me ardem os olhos, não me pesa a cabeça e não me dói por dentro. É da maneira que nos tornamos conformistas e somos felizes e realizados.
3 comentários:
DESAFIO PARA TI NO MEU BLOG, VAI VER :)
os posts estão mesmo bonitos !
vou ser teu seguidor (:
escreves mesmo bem, vou seguir *
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