sábado, 30 de abril de 2011

Que o seja

"Para tornar a realidade suportável, todos temos de cultivar em nós certas pequenas loucuras."
(Marcel Proust - "À procura do tempo perdido")

E a louca sou eu, no meio destes impreterivelmente loucos. Louca por mim e louca por mais sei lá o quê. Mas que me deixem viver esta loucura antes que termine, antes que o a chama cesse, antes que o sol parta, antes os dias se acabem… antes que a minha vida acabe.
Se eu me considero louca pela vida, então deixai-me viver livremente isto que todos os não loucos não sabem. Loucos são aqueles que lutam, que se esfolam para atingir algo para além da sua inconsciência imediata mas que os traz uma felicidade extrema quando observam o topo. Loucos são aqueles que não têm medo de viver a vida com tudo aquilo que esta lhes proporciona e sabe pensar e admitir que a vive sendo louco. Que sejam controversos todos os meus vocábulos, que sejam imperceptíveis e vagos, que sejam aquilo que eu própria sou, louca por todos eles.
Deixa-me ser eu a escolher, eu a iniciar o diálogo e talvez que seja eu a encerrá-lo. Com sorte, deixo-te com uma pitada de felicidade que te fará agarrar a esta minha loucura pela qual não me canso de ter.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

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"I love you. I don't ever want to live without you. You changed my life."

domingo, 17 de abril de 2011

Auf Wiedersehen

Finalmente parei de contar os dias. Finalmente acabei de fazer as malas. Finalmente chegou a semana planeada há meses. Espera-nos uma longa viagem turística até ao nosso local, até já!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Já soube

“É assim que te revelas. Nunca sabes o que queres e vives tão perdido nas tuas dúvidas que nem sequer consegues perceber o mal que podes infligir aos outros. Faltam-te generosidade e empatia, bem como aquela qualidade tão rara quanto digna a que os ingleses chamam kindness e que o meu outro amor tem de sobra, sendo esse um dos fundamentos mais sólidos da sua personalidade, e como tal um dos seus mais notáveis encantos…”

Eu não tenho lá muito jeito para lidar com este tipo de coisas, talvez porque nunca me habituei a vivê-las. Uma ou outra de vez em quando, ainda passa, ainda se esquece e ainda se mantém o que é bom de se manter. Mas eu não tenho lá muito jeito para pedir perdão de algo que não cometi, muito menos para implorar que se passe, que se esqueça aquilo que já está esquecido e que… eu já nem me lembro o que me fez perder o jeito para lidar com este tipo de coisas.

Mas eu já soube, já…