quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

pensa comigo

Eu podia deixar que me mudasses. Podia se o quisesse, pois, segundo os meus ideais só deixamos que algo aconteça se quisermos isso mesmo. E eu chego à conclusão que não podes fazer o que sempre pretendeste porque eu não o quero. Simples, não é? Palavras tão simples que um burro indecente e inconsciente como tu não é capaz de as metamorfosear em realidades.
Pensa comigo, faz um esforço. Eu poderia muito bem agarrar-te na minha mão, prender-te aqui, controlar os teus impulsos e alterar os teus sentidos; deixar-te cego de amores por mim e desejar-te todos os dias. Mas não o queres, logo, eu não o poderei fazer, respeitando-te. nem eu o quero pois nunca senti necessidade para tal. Assim como nunca na vida me conseguirás ter na mão, pelo simples facto de o meu desejo e objectivo não ser esse. Se bem me conheces – e eu acho que o tempo que vivenciamos te serviu para isso – já deverias saber, é a tua obrigação, que eu não sou entulho, muito menos tenho por habito andar a saltitar de mão em mão, de pedaço em pedaço, de alma em alma. A tua alma nunca me pertenceu verdadeiramente, daí a minha falta de vontade de te agarrar e de conquistar.
Não sei se me percebes mas, meu caro, eu gosto demasiado da minha vida para me importar com problemas destes. Gosto demasiado da minha paz para deixar que as mãos de outrem me desmoronem. Eu podia deixar que me mudasses, e tu podias deixar que eu te mudasse. Mas a vida não funciona assim e nós, como seres humanos, seguimos os rituais estipulados já pelos antigos e sábios que defendiam sempre que cada um faz o que quer e o que está ao seu alcance. E nós nunca estivemos ao alcance um do outro, assim como cada um define as suas mudanças – se necessário. 
Pensa comigo, larga as tuas complicações e encara todo este percurso como uma passagem de alguma importância para a tua formação, como que um conhecedor dos teus erros, dos teus impulsos e dos teus sentimentos. Quando agarrares alguém, como eu agarrei, quando pertenceres a alguém, como eu pertenci, verás que o que pintas nem sempre é o que se realiza.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

percepção

Eu não sou ninguém. Tu não és ninguém. Nos alimentamos as nossas vidas de sonhos e prazeres e acabamos com ela através dos nossos vícios e loucuras. No Mundo ninguém é ninguém porque ninguém sabe ser. Esta percepção de vida que me leva a filosofar de vez em quando àcerca do que realmente somos e… chego à conclusão que não somos nada. Na verdade, para quê sermos médicos se acabamos exactamente da mesma forma que o drogado da rua de cima?
O interesse da nossa sociedade é gloriar o seu próprio nome para que não caia no esquecimento quando o negro o levar. E metade da nossa sociedade preocupa-se mais em gloriar o nome do que em gloriar a sua própria vida e isso… isso é não saber ser, é não saber viver.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

factos

(Desabafo pessoal)

Este mundo intriga-me. Este mundo e o outro. Não é que dê importância, mas em certas alturas particulares páro, reflicto e chego à conclusão que vivemos numa sociedade de merda.
Se há coisa que não entra nesta miniatura deste cérebro é a falta de respeito. Esta gente que se sente superior pelas suas grandiosas palavras que resume-se a tudo dito da boca para fora, pois basta virar costas e a má linga vem logo ao barulho. Mas será que todos os dias se vai continuar a comentar a vida dos outros ou será que vai chegar o dia em que cada um meta o nariz na sua própria história? Não é que me incomode muito o facto de se comentar isto ou aquilo, não me aquece nem me arrefece pois tudo o que vem de muito baixo não me afecta minimamente e é sinal que ocupo um grandioso espaço na vida de outrem. O que me intriga, o que me deixa realmente de queixo caído no chão são as faltas de respeito que se sucedem às confianças quebradas. Sinceramente, este mundo anda mesmo ao contrário. E disto, eu tenho é pena, por ver pessoas que juraram aquilo que não o são.E atenção, isto é apenas uma opinião, coisa que deve ser respeitada assim como todas que possam existir neste mundo!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

unfortunate science

"Oh they say the good girls, always want themselves a good guy, but the truth is every boy wants a little bad girl inside. (...) And then sometimes, say they're looking for a good girl, take her home, promise 'em the world then the next night, someone else looks alright, kicks her to the curb, and she's standing on the wall beside, good guy. And what I see, time after time, is they settle for whatever they find And leave the good ones far behind. You can say you disagree, say "I don't buy this", It's an unfortunate science and I'm standing behind it"

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

"eu não vou desaparecer"

Hoje pensei.
E sabes, hoje cheguei a conclusão que gosto demasiado de ti para te deixar partir assim, com os terríveis ventos e esperas profundas. Por isso quero que fiques, nem seja para me ofereceres um simples sorriso assim do outro lado da rua ou para me confortares a alma sempre que te recorro. Se há coisa que não suporto, é deixar que o tempo leve quem gosto. Prometi a mim mesmo que iria mudar o desígnio que me perseguia porque gosto demasiado de ti para que o vento te leve como se nunca me tivesses pertencido. E aproveita, que a vida anda generosa comigo mesma…