quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

new fashion year!

12 desejos para 2010:
  • Acabar o 11º ano com "gandas notas" (como diz uma certa pessoa)
  • Ir ao Rock in Rio (aliás, NÓS VAMOS!)
  • Voltar à Suíça e, claro, visitar Alemanha
  • Passar mais uma semana no nosso Campismo (ou quiçá duas)
  • Continuar a aturar as melhores pessoas do mundo
  • Natasha's party, claro
  • Passar uma noite inteira a ver todos os Saw (1-6) sem adormecer (sim, porque eu já tenho o 6 ~~)
  • Integrar um grupo/academia de dança
  • Ser tia! (já ando a esperar há dois anos)
  • Que as injustiças, cobardias e faltas de respeito acabem e que se mantenha a Estabilidade
  • Conseguir ler os Maias (ganda piada)
  • E por último, e não menos importante, que o meu tio saia rápido do hospital que já cá faz falta.

domingo, 27 de dezembro de 2009

apostar no triunfo


Cheguei à conclusão que a vida construída à minha maneira corre-me às mil maravilhas, que não preciso de ninguém para decidir para que lado devo virar ou se devo voltar atrás – embora por vezes seja bom que surja outra opinião se não aquela que formulo e quando preciso dela, não falha – pois ultimamente tenho acertado em todos os alvos que se atravessam à minha frente, vou pontuando em cada escolha tomada e objectivo definido. Se, afinal de contas, me focar no que ficou para trás nunca verei o que está à minha frente, então prefiro abandonar todo o mal que me fizeram sentir e encarar o bem que nestes últimos tempos me tentam oferecer de mão beijada. Como aquele respeito e boa consideração que, um dia, eu ofereci a alguém, a diferença é que neste novo jogo ganha quem dá uma vez que quem recebe sabe bem tratar o que tem em mão.
Hoje aprendi a jogar poker, não faz muito o meu género, mas lá se fez uma tentativa e para principiante não correu assim tão mal. Digamos que é um jogo que até se adequa ao meu dia-a-dia: só apostas quando tens a certeza que vais ganhar esta mão, que ou tens um par de Ases ou um trio de Reis ou um par de qualquer coisa superior ao de alguém, portanto, apostas em algo que sabes que a seguir irá parar à tua mão e aumentas a parada com o objectivo de alcançar mais e melhor, sabendo que, obrigatoriamente, terás de cuidar muito bem o que ganhas. E se cuidas do que ganhas, sais glorioso do jogo. Mas cuidado, às vezes é preciso prestar atenção ao que o nosso adversário aposta, o bluff é muito característico neste jogo e arrisca-se a perder tudo o que se tem.
Mas a vida à minha maneira corre-me às mil maravilhas, isto de saber apostar no que me vem parar às mãos faz-me quebrar regras, ultrapassar limites e destruir leis; às vezes sabe tão bem esquecer barreiras e fugir ao óbvio. Sabe tão bem construir a vida à minha maneira e receber as apostas de quem realmente merece o meu respeito – e isto sim, é saber jogar Poker!

Mudanças, glória & felicidade.

domingo, 20 de dezembro de 2009

entre palavras e segredos


 "Às vezes acho que são as palavras que se viram contra mim, exactamente nos momentos cruciais, aqueles em que elas, as palavras, me poderiam valer. Talvez as use com excessiva facilidade e as gaste com toda a minha pretensa eloquência. Ou talvez elas não representem quase nada, nem sequer o significado que lhes damos. O que contam são os actos - esses sim, falam mais alto - e o que nunca se ousou dizer, o que se guarda no peito durante dias, semanas ou anos, como um tesouro precioso e clandestino que perde o encanto e o valor se for revelado ou descoberto."
 
Há qualquer coisa de irresistível em ti. Algo que nunca quis que o vento levasse porque rejo-me pela lealdade e bons princípios que me transmitem a mensagem de que é sempre bom guardar uma pequena parte que simbolize o todo que nos fez, de uma certa forma, felizes. Não precisas de pensar como eu, sei que não pensas porque bons princípios não deve constar nem sequer no teu vocabulário, nem me importa se em algum momento da tua vida – ou da vida que foi nossa – pensaste desta forma. Importa-me sim guardar apenas o que me faz largar um sorriso naqueles momentos cruciais em que vem tudo à memória, nos dias em que me sento no meu sofá e penso. Infelizmente guardo pouco de bom porque o que existiu de mau excedeu os limites da bondade anteriormente realizada, o que por um lado é melhor; o que existe forte e em minoria, por vezes, é o mais agradável de recordar e o que menos vezes se recorda. O que me facilita muito a vida. Tenho pena que nem uma pequena ligação permanecesse ente nós, que nem de um simples cumprimento possamos usufruir porque vivemos formatados neste mundo, porque todos nós nos regemos por leis estabelecidas e barreiras construídas pelo orgulho que nos caracteriza. E tenho pena que a ligação que no inicio ainda era patente, tenha sido quebrada por ti, pela tua cobardia, pelo teu orgulho e pela tua frieza de pensares apenas no teu bem-estar. Digamos que foste inexacto em relação àquilo que pretendias retratar, reges-te pelas facilidades que a tua vida te proporciona e vais sobrevivendo assim – repito, sobrevivendo. Eu vou vivendo com a minha consciência tranquila, que nem o meu acto mais cruel chega aos pés do que me fizeste. Duvido seriamente das palavras que me transmitias e dos teus gestos que transpareciam o amor que sentias por mim. Se, afinal de contas, todas as minhas palavras nunca foram a ajuda que prendia que fossem para ti nem te agarravas a elas, porque razão eu deverei acreditar nas tuas palavras que, em tempos, enchiam o meu coração de felicidade? A pouco e pouco, comecei a perceber que não há respostas para tudo, que não há palavras que possam limpar o ponto de interrogação que por vezes se instala no nosso consciente. E tu és o causador da maior duvida que se instalou em mim e eu talvez tenha escolhido o caminho oposto para alcançar o entendimento, talvez te devesse confrontar mesmo que não o merecesses Ainda o tentei, ainda tentei fazer-te ver que confiei em ti pela terceira vez com o objectivo de criar a melhor relação possível e tu é que a traíste e recordo-me das últimas palavras que te disse pessoalmente, que provavelmente preferiste deixá-las voar em vez de as agarrares e lembro-me das lágrimas que me escorriam pela cara, de alguém que se sentia incapaz para mudar o que se atravessara à minha frente. Os tempos em que me sentia culpada do que me acontecia, esses, já foram, já os larguei muito conscientemente com a certeza de que não voltariam. Pois eu, chego à conclusão que prefiro guardar o teu lado irresistível para te poder abraçar de vez em quando e poder largar um sorriso em vez de largar uma lágrima. Tomara eu que as minhas palavras te absorvessem da mesma forma que as tuas me absorvem.
Sabes, “o pequeno mundo do coração é mais vasto, mais profundo e mais rico do que todo o Universo”, pensa nisto…

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

guarda(-me) nas palavras



"Acordo todas as manhãs com este zumbido e a certeza que não vais voltar. Cansada de me convencer que, apesar e acima do teu individualismo estava a tal inevitabilidade a que nos submetemos e chamamos amor, pensei que, com todo o amor que sentia por ti te iria suavizar e de alguma forma fazer parte do teu equilíbrio, tornando-me subtilmente indispensável.
Andas por aqui, às vezes vejo-te a abraçar-me com cuidado enquanto escrevo, ou a aconchegar-me o lençol até ao pescoço, momento exacto que antecede a paz do sono perfeito. Depois sais sem fazer barulho e metes-te outra vez no avião e eu fico a ver-te voar, e no dia seguinte acordo como se o mundo começasse outra vez.
As palavras guardam o que julgamos ter perdido para sempre, é por isso e para isso que escrevemos, para resgatar o impossível, porque o amor, por mais puro e forte que seja, não resiste à solidão e ao abandono, muito menos a outro amor que nos fecha o mundo nas mãos."

E essa vida, vai boa? Não sei se te recordas de mim ou se guardaste um bocadinho de mim dentro de ti. Não sei se aí, nesse teu cantinho pequenino e rubusto, há espaço para a minha alma, nem que seja para simplesmente prevalecer apenas o que é bom de prevalecer. Não sei o que te passa pela cabeça sempre que os nossos olhares se cruzam ou o que sentes sempre que te passo ao lado. O mais provável é passar-te assim mesmo, ao lado, como se eu nunca tivesse percorrido as minhas mãos pelo teu corpo, como se nunca tivessemos sido fiéis a um sentimento que nos consomia, como se nunca tivessemos sido um do outro, como se tu nunca tivesses entrado na minha vida. Foste um autêntico flash: consumiste-me por completo velozmente e largaste-me exactamente do mesmo modo. Continuo a gostar de escrever as palavras que me passam na mente sobre ti, simplesmente porque é a única forma de eu largar um bocadinho de ti. Está quase, meu desamor, está quase. E espero que as palavras te guardem melhor do que tu me guardas.
Há dias em que gosto de te ver a passar por mim, assim mesmo ao meu lado, para eu concluir que, de facto, já não me causas incómodo algum, já não deixas o meu coração aos pulos nem me provocas um arrepio de pele. Talvez pelo hábito, talvez não. Há dias em que não gosto porque há dias em que sinto um aperto no meu coração. Há dias em que mexes comigo, há dias em que me és indiferente. Há alturas em que gosto de te ver mais de longe, espreitar assim pelo meio das pessoas só para ver se mantens as tuas rotinas, se lanças uma gargalhada para o ar ou se também tentas observar-me. Depois há aqueles dias em que não te vejo e, ou fico normal como se nada fosse, ou me sinto perdida. Às vezes ainda te recordo como o meu pilar, o meu caminho e a minha luz. Às vezes custa-me encostar-te assim de lado, desviar-me de ti e fazer de conta que nunca foste o meu refúgio. Todos os dias me vens à memória, não sei se ainda passo pela tua cabeça nem que sejam ligeiros minutos como antes porque acho que a tua cabeça está demasiado ocupada com as tuas ideias. Mas todos os dias me vens à memória assumindo diversos papéis e, frequentemente, tens assumido o papel da indiferença.
Vou passar a guardar-te nas palavras, faz o mesmo comigo, por favor. Cheguei à conclusão que não te quero guardar dentro de mim, fazes-me trincar os lábios, roer as unhas, bater o pé no chão e desviar olhares. Eu, se não tiver um buraquinho para me esconder na tua memória, guarda as lembranças num papel, embrulha-o e coloca-lo na nossa caixa de recordações. Um dia, quando a tormenta acalmar, as mentalidades crescerem e o ambiente mudar, pega na caixinha, limpa o pó que a reveste e vem ter comigo. Vamos soltar gargalhadas das nossas vivências que construiram a nossa adolescência. Tu sabes que eu não guardo rancores e passei a não guardar os amores.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

homens!

«Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. Às vezes volta maior, se o amor foi feliz, outras, regressa feito numa bola da de trapos, é preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor-próprio. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida, na vida de quem não quis ficar do nosso lado.»

Os homens são todos iguais. É o que eu digo, homens! Ora nos fazem perder a cabeça, ora nos fazem perder o coração. Enquanto que a cabeça consegue voltar ao normal, o coração regressa aos bocadinhos, reconstitui-se com o tempo que vai sarando as feridas que o marcou. Orgulho-me de não ter deixado o meu coração partir contigo, com a tua vida miserável de quem vive completamente desorientado. Não é que eu goste de desejar mal às pessoas, nem te desejo mal nenhum, desejo sim que, um dia, o teu coração te abandone e que fique nas mãos de quem não saiba tratá-lo, só para saberes e sentires um bocadinho quando nos deixam apenas com uma pequena parte de um todo. E isso dói meu amor, aviso-te.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

happy birthday brothers' love


"Sabemos tudo, sabes tudo, eu sei tudo"

Tenho saudades tuas. Vou-te dizer vezes sem conta. Mal posso esperar pelo dia em que te vejo a entrar pela casa dentro coberto de felicidade e de embrulhos de Natal. Tenho saudades disto.
Como vais? Peço desculpa pela ausência de cartas mas sabes – ou então, gostaria que soubesses – a minha vida tem tomado uns caminhos que complicam o seu percurso e falta-me tempo para te escrever, falta-me tempo para te contar cada passo que dou neste caminho. Não sei se estou a seguir o percurso certo, se daqui a 50 metros irei voltar para trás ou se irei cortar já de seguida por um atalho para atingir mais facilmente a meta, faltas aqui tu para definir-me isso. És o meu suporte e sem suportes a construção cai, por isso nunca me deixes – eu sei que nunca me irás deixar, felizmente o que é de sangue ficará para sempre connosco e és a maior prova disso.
Às vezes pareço burra. Não percebo porque não estás aqui comigo, não encontro motivos para nos teres abandonado e teres partido para a construção da tua própria vida. E sinto-me sozinha. Todos os dias há um instante em que me sinto sozinha até quando me observo rodeada por inúmeras pessoas actualmente um pouco desconhecidas para mim, porque faltas tu. Faltas tu ocupares o lado direito do banco, faltas tu fazeres-me cócegas na barriga para eu chorar de tanto rir, faltas tu para dividir o meu triângulo de chocolate Toblerone ou então o delicioso Ferrero Rocher que sempre foram os nossos chocolates preferidos, faltam os carinhosos insultos ditos por ti. Falta a tua voz que me preenchia por completo enquanto me segredavas algo e falta o teu abraço, que neste momento era o que eu mais precisava, do teu abraço. Falta a tua presença aqui para me secares as lágrimas. Sabes, tornei-me demasiado frágil. Não sei se foi a vida que me ensinou esta característica ou se foi alguém que me tornou como tal. Gostava que o vento te trouxesse até mim em vez de trazer o que não deve. Para indefinições, hipocrisias e faltas de respeito já basta o que vivi nestes últimos tempos e aposto que eras o primeiro a impedir que isto acontecesse. Tu, que me protegias todos os dias de todos os males e de todos os maus ventos e me secavas as lágrimas que cessavam uma vez por outra, assim de vez em quando sabes… Faltava ouvires os meus velhos desabafos de uma adolescente compulsiva que vive intensamente todos os dias da sua vida, que sabes como funciono. Tu, com essa tua maturidade que carregas às costas todos os dias e eu, que ia aprendendo todos os dias uma lição de vida contigo, ambos sempre nos encaixamos – não digo na perfeição – mas quase na perfeição.
Gosto tanto das cartas que te escrevo, repletas de palavras embrulhadas por um sentimento que só os bons irmãos conhecem, que nós conhecemos.
Hoje dava tudo para estar sentada do teu lado esquerdo, a roubar-te metade do chocolate, a deitar-me no chão implorando que pares com as cócegas pois já sufoco com o riso, a ouvir a tua voz no meu ouvido e a soltar gargalhadas das tuas piadas que no fundo não têm qualquer piada, mas tu sabes como me rio de tudo. Hoje dava tudo para te dar um abraço do tamanho do Mundo e cantar-te os parabéns, já nem canto pelos teus 30 anos que passaram, canto pela tua grandiosidade, pela tua forte personalidade e carisma que te acompanham todos os dias ao longo dos teus 30 anos. Aliás, eu dou os parabéns ao nosso amor de irmãos até. Eu sei que sabes tudo de mim e que adivinharias cada palavra aqui escrita porque ambos sabemos como funcionamos: eu não preciso de palavras para saber o que pensas quando te olho e vice-versa e sabemos que o nosso amor de irmãos vai-nos unir sempre, até que um dia um de nós parta. E sabes – eu sei que sabes – eu acredito na vida depois da morte, por isso eu acredito que depois de cada um de nós partir, um encontro irá surgir entre mim, ti e a nossa família.
Já posso dizer que atingiste o inicio da tua velhice, como me lembro que detestavas chegar aos 30 anos e preferias resguardar-te no patamar dos 20. A vida é assim, meu caro. E dá graças por teres chegado aos 30 que há muitos que morrem antes pelo sofrimento que os atormenta. Vamos manter o nosso diálogo, a nossa força: “Eu parti mas todos os dias penso em ti, todos os dias estou do teu lado a ouvir-te, todos os dias estou a tocar-te porque o que interessa sempre, em cada momento da nossa vida, é o que o coração nos diz, o sentimento que nos transmite. E se ele me diz que o nosso amor de irmãos não tem fim, eu acredito. Segue sempre o teu coração, até quando ele te levar pelos caminhos mais arriscados pois só com os erros é que aprendes. Não vivas na ignorância, arrisca sempre que puderes e aproveita todos momentos ao máximo, miúda. Estás na idade mais bela de todas e lembra-te, nunca te deixes enganar pelo coração de outro alguém que te tenta levar por caminhos obscuros. Porque infelizmente, quanto a isso, já não te poderei proteger.”
E os cabelos brancos, já nasceram meu doce e velhinho refúgio?