sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

realidades


Livres? Jamais o seremos.
Somos racionais, possuímos a capacidade de pensar e realizar na altura desejada. Somos vingativos; vivemos com a mania da perseguição e julgamo-nos superiores a tudo e todos. No entanto somos incapazes de lutar contra as nossas próprias limitações já estipuladas, essas sim, são bem definidas e nunca se perdem no seu percurso de vida. Tentamos arranjar definições para conceitos demasiado relativos e achamo-nos capazes de chegar ao fim do mundo. Somos influenciados todos os dias. Não sabemos lidar com a diferença e limitamo-nos a seguir modas.
A forma como agimos antecede sempre algo, não possuímos o poder de tudo e todos. O que se sucede na nossa vida, tem razão de suceder; o que idealizamos realizar numa determinada altura é uma consequência inevitável das causas que o antecedem. Jamais possuiremos o controlo para sermos considerados livres e as nossas limitações irão ultrapassar-nos constantemente ao longo da nossa vida em todos os obstáculos.
“Em cada gesto perdido, tu és igual a mim
em cada ferida que sara escondida do mundo, eu sou igual a ti”
Não somos diferentes de ninguém pois não temos a capacidade de marcar a diferença, por isso não temos o direito de julgar os que se tentam diferenciar de nós de uma ou outra maneira, No fundo, os nossos objectivos de vida estão mais preocupados em olhar pelos outros do que por nós, por isso é que nos limitamos demasiado a observar do que a agir. Não somos livres, somos dependentes. Não somos lutadores, somos fracos.

3 comentários:

qel disse...

«Somos racionais, possuímos a capacidade de pensar e realizar na altura desejada. (...) No entanto somos incapazes de lutar contra as nossas próprias limitações já estipuladas, essas sim, são bem definidas e nunca se perdem no seu percurso de vida. Tentamos arranjar definições para conceitos demasiado relativos e achamo-nos capazes de chegar ao fim do mundo. Somos influenciados todos os dias».
Pois é, vivemos nesta triste realidade em q tudo serve para plagiar, em q todos se transformam em macaquinhos de imitação de uma determinada maneira de andar, vestir, falar e agir.
Directa ou indirecta/, sem querer ou propositada/, a verdade é q influenciamos e somos mesmo influenciados todos os dias.
Era, suposta/, uma questão de atitude mas no final acaba sempre por se tornar numa vergonhosa falta de personalidade.
Adorei a forma como descreveste tudo demasiado bem, não mudava uma só palavra.
E, diga-se, o facto de teres transcrito dois versos dessa grandiosa cantora, contribui para q eu fique ainda mais rendida ao texto *.*
Sabes, acho q tu também escreves cada vez melhor; tenho gostado cada vez mais de passar por cá ;)
Um beijinho (: *

qel disse...

Doce, dá-me o mail da tua conta aqui do blog para adicionar ao meu uma vez q o vou bloquear. Assim podes continuar a passar por lá (isto se quiseres, claro). Dás?

Anónimo disse...

mesmo bonito, cáqui.