Só demonstraste falta de carácter, falta de personalidade, falta de civismo. Demonstraste não merecer o respeito que eu, um dia, te ofereci de mão beijada, sem esperar que me retribuísses. Talvez tivesse que esperar que me oferecesses, ou talvez não deveria ter-te oferecido tão facilmente esse respeito ou talvez… um jogo de não sei quê das probabilidades.
Estudei muito bem cada bolinha azul que poderia sair da caixa das probabilidades por isso qualquer uma jamais me deixaria surpreendida. Talvez magoada, talvez sofrida, talvez frustrada.
Não és santo, não rezas todas as noites nem és pessoa de nunca fazer mal a outro alguém, nem te julgo por isso pois tudo o que é Homem erra, tudo o que é Homem magoa. E, no meio de tantas probabilidades – para meu mal, ora não seria isso de esperar – calhou-me logo aquela bolinha azul do teu destino. Lamento conjugar-te assim, conjugar as minhas e as tuas coisas separadamente como se nunca fossem nossas. E se a vida te levou por esse destino, eu só rezo que mais tarde batas com a cabeça na parede e percebas que nem sempre é correcto seguir o que é suposto seguirmos, mas sim o que sentimos. Perdeste a coragem que tinhas, perdeste tudo por não assumires os teus actos, perdeste o meu valor por ti e pelo teu boneco. Tudo o que é Homem perdoa, pois tudo o que é Homem tem sentimentos. E se eu algum dia te perdoar, valoriza a minha atitude, valoriza o facto de eu, ao contrário de ti e do teu actual boneco de peluche, ter a dignidade (aprende esta palavra, não a deves conhecer) de olhar para todo o sentimento que me envolveu, de olhar para o meu coração, para o teu coração e dizer “sim, eu perdoo. Mas só porque me quero sentir bem comigo própria”.
Não mereces o que te ofereci, mas não penses que não mereces pelo que fizeste. Não mereces pelo que não fizeste depois desses teus actos, o que é ligeiramente (ou até, completamente) diferente, como queiras. Não me vendas os olhos só para eu não retirar aquela bolinha azul que tu tanto desejavas, já as conheço e, por isso, qualquer uma delas me deixava “na maior”. Porque o que conta não é o que a bolinha azul diz para tu fazeres, conta o que tu decides fazer depois de seguires as pegadas dessa bolinha.
Espero que um dia esse boneco de peluche se encha de pó e que possa sofrer o que eu sofri por ti. A partir de agora, tu e o teu boneco de peluche podem viver felizes para sempre e sabes que mais, meu amor? Serei tão ao mais feliz que tu, só pelo facto de saber lidar com os meus sentimentos, de não os esconder e fingir que são outros. Tu de príncipe já nada tens – tornaste-te num boneco de peluche igual ao que possuis agora, que para mim significa apenas lixo - eu continuo uma mulher com coroa, continuo princesa e não preciso de príncipes como tu para saber sorrir.
Estudei muito bem cada bolinha azul que poderia sair da caixa das probabilidades por isso qualquer uma jamais me deixaria surpreendida. Talvez magoada, talvez sofrida, talvez frustrada.
Não és santo, não rezas todas as noites nem és pessoa de nunca fazer mal a outro alguém, nem te julgo por isso pois tudo o que é Homem erra, tudo o que é Homem magoa. E, no meio de tantas probabilidades – para meu mal, ora não seria isso de esperar – calhou-me logo aquela bolinha azul do teu destino. Lamento conjugar-te assim, conjugar as minhas e as tuas coisas separadamente como se nunca fossem nossas. E se a vida te levou por esse destino, eu só rezo que mais tarde batas com a cabeça na parede e percebas que nem sempre é correcto seguir o que é suposto seguirmos, mas sim o que sentimos. Perdeste a coragem que tinhas, perdeste tudo por não assumires os teus actos, perdeste o meu valor por ti e pelo teu boneco. Tudo o que é Homem perdoa, pois tudo o que é Homem tem sentimentos. E se eu algum dia te perdoar, valoriza a minha atitude, valoriza o facto de eu, ao contrário de ti e do teu actual boneco de peluche, ter a dignidade (aprende esta palavra, não a deves conhecer) de olhar para todo o sentimento que me envolveu, de olhar para o meu coração, para o teu coração e dizer “sim, eu perdoo. Mas só porque me quero sentir bem comigo própria”.
Não mereces o que te ofereci, mas não penses que não mereces pelo que fizeste. Não mereces pelo que não fizeste depois desses teus actos, o que é ligeiramente (ou até, completamente) diferente, como queiras. Não me vendas os olhos só para eu não retirar aquela bolinha azul que tu tanto desejavas, já as conheço e, por isso, qualquer uma delas me deixava “na maior”. Porque o que conta não é o que a bolinha azul diz para tu fazeres, conta o que tu decides fazer depois de seguires as pegadas dessa bolinha.
Espero que um dia esse boneco de peluche se encha de pó e que possa sofrer o que eu sofri por ti. A partir de agora, tu e o teu boneco de peluche podem viver felizes para sempre e sabes que mais, meu amor? Serei tão ao mais feliz que tu, só pelo facto de saber lidar com os meus sentimentos, de não os esconder e fingir que são outros. Tu de príncipe já nada tens – tornaste-te num boneco de peluche igual ao que possuis agora, que para mim significa apenas lixo - eu continuo uma mulher com coroa, continuo princesa e não preciso de príncipes como tu para saber sorrir.
Não retires a próxima bola azul tarde demais.
2 comentários:
forte e sentido ;)
gosto muito de ti miuda!
Tal como o próprio nome indica, a isto só se pode chamar decadência, ou será outra dor?
è feio desejar mal aos outros e mostrar tanto ódio.
Fica bem
abraça JM
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