sábado, 30 de abril de 2011

Que o seja

"Para tornar a realidade suportável, todos temos de cultivar em nós certas pequenas loucuras."
(Marcel Proust - "À procura do tempo perdido")

E a louca sou eu, no meio destes impreterivelmente loucos. Louca por mim e louca por mais sei lá o quê. Mas que me deixem viver esta loucura antes que termine, antes que o a chama cesse, antes que o sol parta, antes os dias se acabem… antes que a minha vida acabe.
Se eu me considero louca pela vida, então deixai-me viver livremente isto que todos os não loucos não sabem. Loucos são aqueles que lutam, que se esfolam para atingir algo para além da sua inconsciência imediata mas que os traz uma felicidade extrema quando observam o topo. Loucos são aqueles que não têm medo de viver a vida com tudo aquilo que esta lhes proporciona e sabe pensar e admitir que a vive sendo louco. Que sejam controversos todos os meus vocábulos, que sejam imperceptíveis e vagos, que sejam aquilo que eu própria sou, louca por todos eles.
Deixa-me ser eu a escolher, eu a iniciar o diálogo e talvez que seja eu a encerrá-lo. Com sorte, deixo-te com uma pitada de felicidade que te fará agarrar a esta minha loucura pela qual não me canso de ter.

1 comentário:

Diogo Silva disse...

Mais auto-estima e uma falsa loucura que é Amor próprio do que aqui se lê impossivel e mais contagiante pior ainda =) parabens mais uma vez =D