Ontem adormeci cansada, com umas terríveis dores de cabeça que abrangiam o meu corpo todo, as tremendas dores que me retiram as forças quando mais preciso delas. Foram poucas as horas de sono, o cansaço desapareceu da mesma forma que voltou, rápido. Ainda é cedo, mas hoje a minha vontade de escrever despertou logo pela manhã.
Sinto um vazio em mim, um vazio que me persegue a cada passo que dou, a cada palavra que pronuncio, a cada movimento que faça. Hoje acordei e, pela primeira vez, pensei. Acordei a pensar, não é algo muito comum, visto que sempre que me levanto da cama só sinto vontade de voltar para lá e dormir mais umas meias horas. Acordei com vontade de pensar, com vontade de organizar as ideias vagas existentes na minha cabeça.
Chego à conclusão que nem sempre o que é melhor para nós é aquilo que nós queremos que seja, que por vezes mais vale guardar o pouco que se tem do que deixar esse pouco perder-se no tempo. A vida é mesmo assim, dá voltas sem nós nos apercebermos do percurso que ela toma nessas mesmas voltas e brinca connosco, pois não somos nós quem a controla, a vida controla-nos a nós. Sinto que cada caminho nosso está traçado e que a nossa vida só nos empurra para andarmos um pouco mais rápido, e não pensa que quanto mais depressa mais devagar e que por vezes é preferível parar, esperar e depois andar novamente. Portanto a vida é traiçoeira em imensos aspectos, mas “É a vida que temos” e óbvio que cada um de nós gosta da sua própria vida. Eu gosto, gosto por ser uma das minhas confidentes. É bom falar com a nossa vida, parece alucinação, mas é verdade. A nossa vida é a única que, independentemente do local em que estamos, das pessoas com quem estamos, não nos abandona. É a única que não nos larga a mão quando tememos o pior, a única que está constantemente ao nosso lado até quando pensamos que estamos sozinhos. E por isso devemos muito à nossa vida, não a devemos culpar pelo que nos sucede porque não é ela a culpada. Quem fica com as culpas em cima somos nós, a vida conduz-nos no nosso percurso mas nós é que temos de tomar atenção às ratoeiras que esse percurso pode ter. Somos obrigados a olhar para o chão com os dois olhos antes que caiamos num buraco e fiquemos lá presos, por muito e muito tempo. (E nesse tempo a nossa vida não nos larga, porque há sempre a esperança de que um dia consigamos sair desse buraco).
Cada buraco é uma lição e cada lição tem a sua matéria, eu ando a estudar cada buraco com muito cuidado para poder ultrapassar os que se atravessarem à minha frente.
Tu fazes parte da matéria estudada, não da que tenho que estudar, e peço desculpa se não te estudei com cuidado. Não culpo o facto de a vida me ter retirado imenso tempo, a vida não tem culpa, quem a tem sou eu. E julgo que já não adianta estudar a matéria relacionada contigo, pois “Há coisas que não valem a pena”.
Sabes, gosto demasiado de ti para te deixar cair num buraco para sempre. A minha consciência iria pesar se lá te deixasse, pois para além de a tua vida te acompanhar, quero que saibas que eu serei a sua sombra e que poderei dar-te a mão em qualquer momento. Tu paraste, pensaste e andaste, mas recomeçaste a andar por outro caminho, enquanto eu continuo a seguir o percurso que já estaria delineado há imenso tempo. Algo me diz que apesar dos caminhos que iremos tomar em todas as nossas decisões, iremos destruir a fita vermelha da meta no mesmo instante. Não sou adepta de acreditar no que sonho, pois os meus sonhos são tão ou mais traiçoeiros que a minha vida e, consequentemente, surgem as desilusões. Compreendo que queiras mudar o teu caminho e que prefiras andar por outro muito mais simples. A complexidade destruiu-nos e cada vez me culpo mais por ser demasiado aliciada pela complicação. Aliás, eu tenho a noção de que destruí o que eu mais amava e que dependia de mim mudar cada acto meu. Dependia de mim colocar o orgulho de parte, dependia de mim dizer a primeira palavra, dependia tanto, mas tanto de mim… Não sou pessoa de arrependimentos, por isso encaro tudo o que fiz com muito carácter. Dou-te imenso valor por me teres feito crescer, por formares a minha personalidade e moldares-me às melhores atitudes. Porque hoje acordei e pensei, acordei, pensei e cresci. Devo-te desculpas, devo-te agradecimentos, mas de que isso adianta? Não mudará as escolhas tomadas.
Hoje sei que não é a nossa vida quem determina a nossa felicidade, somos nós quem tem de agir e não devemos esperar que os outros ajam por nós. Hoje cai uma lágrima, amanhã nasce um novo sorriso, e assim sucessivamente, pois é com cada lágrima que aprendemos a ter cuidado onde colocamos os pés, para não cairmos no mesmo buraco.
Se algum dia os nossos caminhos se cruzarem, eu quero que saibas que estás bem guardado em mim e que o sentimento pode triunfar, basta querermos. Eu já aprendi a lição que este buraco me ensinou e afirmo, sem margem para dúvidas, que não voltarei a cair aqui novamente.
“O que eu quero mesmo é que sejas feliz. Não sei se sabes, talvez não tenhas tido tempo para perceber que para mim sempre foi e será isso o mais importante, mesmo que a vida te leve para outros caminhos e que sem sequer voltes a cruzar-te comigo.(...) E o nosso amor, aquele que o tempo, ou a vida, ou o medo, ou a falta de sorte não deixam construir, está guardado para sempre.(...) Quando quiseres descansar e olhar para dentro, verás que não é assim tão difícil. Como tudo o resto, é só querer. ”
Amo-te
Sinto um vazio em mim, um vazio que me persegue a cada passo que dou, a cada palavra que pronuncio, a cada movimento que faça. Hoje acordei e, pela primeira vez, pensei. Acordei a pensar, não é algo muito comum, visto que sempre que me levanto da cama só sinto vontade de voltar para lá e dormir mais umas meias horas. Acordei com vontade de pensar, com vontade de organizar as ideias vagas existentes na minha cabeça.
Chego à conclusão que nem sempre o que é melhor para nós é aquilo que nós queremos que seja, que por vezes mais vale guardar o pouco que se tem do que deixar esse pouco perder-se no tempo. A vida é mesmo assim, dá voltas sem nós nos apercebermos do percurso que ela toma nessas mesmas voltas e brinca connosco, pois não somos nós quem a controla, a vida controla-nos a nós. Sinto que cada caminho nosso está traçado e que a nossa vida só nos empurra para andarmos um pouco mais rápido, e não pensa que quanto mais depressa mais devagar e que por vezes é preferível parar, esperar e depois andar novamente. Portanto a vida é traiçoeira em imensos aspectos, mas “É a vida que temos” e óbvio que cada um de nós gosta da sua própria vida. Eu gosto, gosto por ser uma das minhas confidentes. É bom falar com a nossa vida, parece alucinação, mas é verdade. A nossa vida é a única que, independentemente do local em que estamos, das pessoas com quem estamos, não nos abandona. É a única que não nos larga a mão quando tememos o pior, a única que está constantemente ao nosso lado até quando pensamos que estamos sozinhos. E por isso devemos muito à nossa vida, não a devemos culpar pelo que nos sucede porque não é ela a culpada. Quem fica com as culpas em cima somos nós, a vida conduz-nos no nosso percurso mas nós é que temos de tomar atenção às ratoeiras que esse percurso pode ter. Somos obrigados a olhar para o chão com os dois olhos antes que caiamos num buraco e fiquemos lá presos, por muito e muito tempo. (E nesse tempo a nossa vida não nos larga, porque há sempre a esperança de que um dia consigamos sair desse buraco).
Cada buraco é uma lição e cada lição tem a sua matéria, eu ando a estudar cada buraco com muito cuidado para poder ultrapassar os que se atravessarem à minha frente.
Tu fazes parte da matéria estudada, não da que tenho que estudar, e peço desculpa se não te estudei com cuidado. Não culpo o facto de a vida me ter retirado imenso tempo, a vida não tem culpa, quem a tem sou eu. E julgo que já não adianta estudar a matéria relacionada contigo, pois “Há coisas que não valem a pena”.
Sabes, gosto demasiado de ti para te deixar cair num buraco para sempre. A minha consciência iria pesar se lá te deixasse, pois para além de a tua vida te acompanhar, quero que saibas que eu serei a sua sombra e que poderei dar-te a mão em qualquer momento. Tu paraste, pensaste e andaste, mas recomeçaste a andar por outro caminho, enquanto eu continuo a seguir o percurso que já estaria delineado há imenso tempo. Algo me diz que apesar dos caminhos que iremos tomar em todas as nossas decisões, iremos destruir a fita vermelha da meta no mesmo instante. Não sou adepta de acreditar no que sonho, pois os meus sonhos são tão ou mais traiçoeiros que a minha vida e, consequentemente, surgem as desilusões. Compreendo que queiras mudar o teu caminho e que prefiras andar por outro muito mais simples. A complexidade destruiu-nos e cada vez me culpo mais por ser demasiado aliciada pela complicação. Aliás, eu tenho a noção de que destruí o que eu mais amava e que dependia de mim mudar cada acto meu. Dependia de mim colocar o orgulho de parte, dependia de mim dizer a primeira palavra, dependia tanto, mas tanto de mim… Não sou pessoa de arrependimentos, por isso encaro tudo o que fiz com muito carácter. Dou-te imenso valor por me teres feito crescer, por formares a minha personalidade e moldares-me às melhores atitudes. Porque hoje acordei e pensei, acordei, pensei e cresci. Devo-te desculpas, devo-te agradecimentos, mas de que isso adianta? Não mudará as escolhas tomadas.
Hoje sei que não é a nossa vida quem determina a nossa felicidade, somos nós quem tem de agir e não devemos esperar que os outros ajam por nós. Hoje cai uma lágrima, amanhã nasce um novo sorriso, e assim sucessivamente, pois é com cada lágrima que aprendemos a ter cuidado onde colocamos os pés, para não cairmos no mesmo buraco.
Se algum dia os nossos caminhos se cruzarem, eu quero que saibas que estás bem guardado em mim e que o sentimento pode triunfar, basta querermos. Eu já aprendi a lição que este buraco me ensinou e afirmo, sem margem para dúvidas, que não voltarei a cair aqui novamente.
“O que eu quero mesmo é que sejas feliz. Não sei se sabes, talvez não tenhas tido tempo para perceber que para mim sempre foi e será isso o mais importante, mesmo que a vida te leve para outros caminhos e que sem sequer voltes a cruzar-te comigo.(...) E o nosso amor, aquele que o tempo, ou a vida, ou o medo, ou a falta de sorte não deixam construir, está guardado para sempre.(...) Quando quiseres descansar e olhar para dentro, verás que não é assim tão difícil. Como tudo o resto, é só querer. ”
Amo-te
2 comentários:
Quando aprendemos demasiado bem com os nossos erros só consigo afirmar que já vivemos e sofremos o suficiente. Apesar de isto não evitar novos capítulos, alguns com repetições, mas a verdade, verdadinha, é que havia de ficar por ali e pronto. Há alturas que não deveríamos mesmo ser mais capazes, não há nada que tenha o direito a tirar-nos o sossego.
Amar é antes de mais nada, saber quando deixar o outro seguir o caminho para a felicidade, do nosso lado ou não (e sim, a mente é tão contrária ao que sentimos), mas eu acredito que seremos sempre recompensados, e há um princípio básico para todos os meus acordares, mesmo para os mais difíceis. Se acreditamos no amor, se amamos alguém, sabemos bem que há um amor para toda a nossa vida, e quando essa pessoa se cruza connosco, mesmo que por instantes, eu não duvido que voltará! Porque a vida terá um fim, ainda não somos imortais, e não há amor mais triunfante do que aquele que estará lá até ao fim dela, independentemente de ser desde sempre ou não.
Um beijinho minha querida, e não penses tanto mal acordas, isso incomoda-nos para o resto do dia.
ai miúda! e voltam os maus temas, a má vida, a má vontade.
estou aqui, sempre que precisares (:
ILOVEYOU!
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