quinta-feira, 22 de outubro de 2009

o primeiro é sempre o primeiro

O primeiro grande amor nunca se esquece. Típico. Simplesmente fica preso à nossa memória, mesmo que esse mesmo amor não seja vivido por ambas as partes. É bom guardá-lo, sentir o seu calor que nos transforma, por vezes, quando um simples gesto nos faz recordar esse sentimento. O primeiro amor não tem tempo, não tem pressa e é paciente. Vive em dois corações e em dois mundos, simultaneamente, e volta quando tem de voltar. Volta quando há saudade, ou volta simplesmente para matar o bichinho que não pára de roer o nosso coração. Há amores, há grandes amores e desamores, mas o primeiro grande amor gosta sempre de triunfar, até quando se julga que nunca mais voltará a vencer. Não se importa com opiniões nem se influencia pelas mesmas. O primeiro grande amor não escolhe os corações que quer amar e talvez seja esta a sua principal característica e seja isto que apimenta a paixão. E cá com os meus botões, o primeiro amor nunca se esquece, simplesmente porque nos marca e porque, independentemente das alturas em que volta, rasga-nos sempre um sorriso de orelha a orelha que nos acompanha todos os dias. É como o chocolate, como os saudáveis vícios, torna-se irresistível.

5 comentários:

Emmeline disse...

olha não há nada como primeiro, segundo dizem. adorei está lindo


menina

Vera disse...

Quando temos certeza absoluta de qual é o primeiro amor, pode ser que realmente nem isso signifique. Porque para mim amor a sério, nunca se apaga, e por vezes só depois de vivermos muitos possíveis 'primeiros amores' é que sabemos encontrar a verdadeira essência e encantamento do que é o amor, e que afinal nunca houve primeiro, nem haverá segundo. Para mim só haverá um único, e apenas um só, amor na vida duma mulher e de um homem. E por vezes, as pessoas mais afortunadas, conseguem mesmo fazer com que esse seja vivo e real, como mais nenhuma experiência que alguma vez poderemos viver. Amor será sempre eterno, por muito que a humanidade tente assassinar esse conceito em 90% das suas vivências.
Um beijinho minha querida :)

Ana Coelho. disse...

"O primeiro amor"; Acho que nem nos devemos esquecer, ou talvez nem dê para esquecer, é tudo tão sentido, tão único que acaba por ficar na nossa memória.
Gostei bastante do texto, nunca tinha lido um texto com este tema, só por isso, para mim foi original.
Parabéns pequenita (:
Beijinhos*

Inês disse...

o nosso primeiro amor não se esquece. vai haver sempre algo que nos lembre e que nos faça ter esse bichinho a roer-nos por dentro.
e esse teu vicio saudavel, oh oh :)
amo-te pequeno grande mundo*

Nuno Florenço disse...

O amor é uma ciência, o teu tubo de ensaio nunca será esquecido :)

Um beijinho. *