domingo, 7 de setembro de 2008

fraquezas

Olha para este céu, meu deus. Que "coisa" mais incrivel, mais rica, mais fascinante. Repleto de brilhos, sorrisos, lárgimas (...) Foca-te nele, apenas. Sente-o, ouve-o, fecha os olhos, estende a mão, tenta acançá-lo. Põe uma musica a tocar, vibra com ela, chora (caso seja preciso). Não se torna tudo mais fácil de alcançar ? Olho nos teus olhos e vejo a mais profunda tristeza, a tua mágoa, a tua decadência. Via-te como um herói, capaz de ultrapassar mundos, viver todas as emoções, enfrentar batalhas e gritar vitória. Agora olho novamente, vejo um fracassado, um "braços cruzados", um olhar triste. Eras tão incrivel, tão cheio de vida. Eras capaz de fazer mover os mais persistentes, de fazer sorrir os mais decadentes. Tinhas o teu dom de fazer curar, tinhas o teu brilho, a tua auto-estima. Eras tão dono de ti próprio que nem davas conta do Mundo onde vivias, do que governavas em teu redor. Eras dócil, fruto do mais poderoso. Eras simples, vitorioso. Controlavas uma grande parte de ti, possuias os mais fortes pensamentos e elogiavas as mais belas virtudes.
(Passado, talvez esta tenha sido a personalidade de muitos perdedores de hoje em dia. Vou caracterizar o presente.)
És tão cego, tão influenciado. Não tens os teus pensamentos, os teus dons, o teu brilho. És como um barco que navega sem destino. Talvez, na tua "ingenuidade" (se ainda te lembras dela), penses que o Mundo só é belo com (aquilo que hoje em dia se denomina "pessoas") com umas boas calças, umas boas sapatilhas, uma boa camisola. Só queres parecer bem por fora, estás completamente arruinado por dentro. Estás sem alma, sem espírito. Concluindo, és feito daquilo que as pessoas dizem de ti. Não és capaz de simplesmente gritar no meio da rua mais movimentada da Cidade Invicta que estás completamente farto das banalidades do dia-a-dia, das pessoas sem mentalidade, sem fruto, sem vida. não és capaz e sabes porque ? Porque no fundo, mas bem lá no fundo dizes "Sou como eles, se o fizer, o que irão dizer de mim?" Neste momento, a geração dos 14 aos 18 é (apenas) constituida por fracassados, inuteis, futeis, materialistas e superioridade.

Volto a repetir, são as (simples?) banalidades do dia-a-dia.

4 comentários:

Anónimo disse...

e está tudo dito.
eu amo-te !

Inês disse...

E admiro tanto essa tua ingenuidade e esse teu poder de exprimir os mais belos sentimentos que se apoderam de ti por dentro. Com pequenos gestos consegues cativar uma pessoa por mais que tentes controlar isso, está-te nas veias, és mesmo assim. É assim que eu te amo cada vez mais, de dia para dia MINHA IRMA!

Vera disse...

eu adorei a forma simples mas detalhada e muito directa com que foste capaz de construir este texto. cada cantinho é uma forma de exprimir essa tua opinião que te agarra com garra, e eu apreciei bastante e consigo concordar contigo. já não há grandes pessoas, apenas grandes 'falhados'. (mas ainda assim acredito que existem pessoas, como tu, que sabem viver de sorrisos e de sacrifícios das banalidades do dia-a-dia).

um beijinho catarina! ;)

qel disse...

por vezes ainda nos surpreendemos com pequenos detalhes e pormenores de pessoas q já consideramos íntimas e, quando isso acontece, apercebemo-nos de q afinal não as conhecíamos tão bem assim quanto isso e passam a ser 'estranhos' aos nossos olhos...

beijinho (: *