segunda-feira, 2 de novembro de 2009

terceira é de vez?


Muitos dizem que não precisam de chegar à terceira tentativa para saber se vale a pena  ou não viver certas experiências. Cá eu discordo, acho que somos todos capazes de determinar o nosso próprio número de tentativas consoante as experiências que queremos viver e podemos transformá-las no que quisermos. Dizem que à terceira é de vez, mas mesmo que não seja, iremos usufruir que uma nova quarta, ou quinta, ou sexta... Mais vale tentar do que ficar a olhar e eu não gosto muito de desperdiçar o que me vem parar às mãos. E se cá caíste é porque o teu lugar era aqui - caindo tu de pára-quedas ou não, não me é relevante a forma como cá chegaste.
Meu tesouro, já tinha saudades de sentir o teu calor, o teu perfume, o teu toque. Já tinha saudades de pensar todos os dias em ti sabendo que te tenho todos os dias junto a mim. E não há melhor sensação do que esta que nem as mais brilhantes palavras conseguiriam definir. Nunca percebi a forma como me dominas, como não te consigo resistir sempre que te chegas junto a mim e me fixas o teu olhar desenhando um sorriso no meu rosto. Fazes-me fintar as palavras para conseguir golear os textos e deixas-me sempre com algo por concluir porque adoras cortar-me o raciocínio com os teus doces beijos. Perdi conta do número de dias que nos guardamos mutuamente e já nem sei quantos minutos desfruto agora ao teu lado. Perdi conta da quantidade de vezes que entramos em brincadeiras que nos fazem soltar as mais sentidas gargalhadas e a quantidade de vezes que entramos em pequenos jogos de chantagem para obter algo no final como vitória. Sabes, perdi a noção do que nos transformamos de tantas situações que se meteram entre nós. Nem sei qual será a próxima fase, nem no que nos iremos transformar daqui a uns dias. Às vezes sinto um medo que me rói aqui dentro que tenta contrariar os meus actos, outras vezes sinto uma segurança enorme quando me abraças e me sufocas. Gosto de sentir que despejas toda a tua confiança em mim mesmo quando sabes que ultimamente recuo um passo a cada dois que caminho e gosto do brilho do teu olhar que me transmite a sinceridade das tuas palavras. E sabes, eu cá acho que merecemos o maior número de tentativas que nos vierem parar às mãos, pois sei que irá existir sentimento para suportá-las todas. Nós, somos os donos das nossas experiências, e tu és o dono da felicidade que me acompanha todos os dias.


"Hoje posso-te dizer, sem qualquer dúvida. És a miúda da minha vida e eu não quero mais ninguém."

domingo, 1 de novembro de 2009

words


"Gosto de me ver contigo, gosto de te ver comigo, gosto dos teus olhos e dos teus labios, gosto de te resistir e gosto de nao te resistir, gosto de ter saudades tuas e gosto de perde-las, gosto de pensar em ti, gosto de olhar para ti, gosto de te sentir, gosto de gostar de ti, gosto de nos. Gosto do teu riso, gosto do teu sorriso, gosto de ti amuada, contente, triste, feliz, gosto de ti com pica ou sem pica, gosto do teu cabelo, gosto do teu cheiro, gosto da tua voz, gosto das tuas palavras, gosto de ti em dias de sol e em dias de chuva, noite e dia."

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

o primeiro é sempre o primeiro

O primeiro grande amor nunca se esquece. Típico. Simplesmente fica preso à nossa memória, mesmo que esse mesmo amor não seja vivido por ambas as partes. É bom guardá-lo, sentir o seu calor que nos transforma, por vezes, quando um simples gesto nos faz recordar esse sentimento. O primeiro amor não tem tempo, não tem pressa e é paciente. Vive em dois corações e em dois mundos, simultaneamente, e volta quando tem de voltar. Volta quando há saudade, ou volta simplesmente para matar o bichinho que não pára de roer o nosso coração. Há amores, há grandes amores e desamores, mas o primeiro grande amor gosta sempre de triunfar, até quando se julga que nunca mais voltará a vencer. Não se importa com opiniões nem se influencia pelas mesmas. O primeiro grande amor não escolhe os corações que quer amar e talvez seja esta a sua principal característica e seja isto que apimenta a paixão. E cá com os meus botões, o primeiro amor nunca se esquece, simplesmente porque nos marca e porque, independentemente das alturas em que volta, rasga-nos sempre um sorriso de orelha a orelha que nos acompanha todos os dias. É como o chocolate, como os saudáveis vícios, torna-se irresistível.

domingo, 18 de outubro de 2009

sempre presente





M says: "Podes sentir-te orgulhosa, pela tua atitude de rainha em relaçao a tudo! (...) Acredita que és motivo de orgulho."

És a minha pequenina de coração, a que nunca cairá no esquecimento... e sabes uma coisa? É tão bom saber que conseguimos confiar tudo uma na outra exactamente da mesma forma como fazíamos há um ano atrás.
"friends will be friends"

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

deixar correr




"Não sei como se diz desistir na tua língua nem quero aprender, porque na minha demorei muito tempo a aceitar que, às vezes, desistir é o mesmo que vencer sem travar batalhas. Antigamente pensava que não, que quem desiste perde sempre, que a subtracção é a arma mais cobarde dos amantes, e o silêncio a forma mais injusta de deixar fenecer os sonhos. Mas a vida ensinou-me o contrário. Hoje sei que desistir é apenas um caminho possível, às vezes o único que os homens conhecem.
Contigo aprendi que o amor é uma força misteriosa e divina que não escolhe país nem idioma, que não se importa com a idade nem precisa de ser alimentado todos os dias para crescer e ser vivido em todo o seu esplendor. Aprendi a nunca pedir que me amasses e a nunca cobrar a distância. Aprendi novas formas de viver e de estar, de amar e de ser feliz.
Sei que também aprendeste muito comigo, mais do que imaginas e do que agora consegues alcançar. Só o tempo te vai dar tudo o que de mim guardaste, esse tempo que é uma caixa que se abre ao contrário: de um lado estás tu, e do outro estou eu, a ver-te sem te poder tocar, a abraçar-te todas as noites antes de adormeceres e a cada manhã que acordares.
(...) E não pode haver amor mais certo do que aquele que nos faz felizes. É só deixar correr, como, afinal, tudo o que é verdadeiramente importante na vida."

(Margarida Rebelo Pinto)