A nossa maior obrigação, o tempo dos anos. A nossa maior lição de vida; a escada que teima em terminar quando o último degrau não é ultrapassado com sucesso. O crescer e envelhecer de degrau para degrau e a tentativa de glória de 365 em 365 dias.
Julgamos nós, seres mais constantes em toda a história da vida terrestre, sermos o maior controlador do tempo, deixando-o passar a quando a nossa vontade. Vivemos constantemente enganados e no pensamento de algo inexistente; julgamo-nos inconstantes e pessoas que mudam de personalidade quando o tempo nos ultrapassa em todas estas barreiras. Na realidade, o tempo passa e a nossa vida escasseia. Os dedos já tremem quando, há anos atrás, eram os vencedores em remates de voleibol. O cabelo já perde a cor e nós, querendo parecer sempre bem, despejamos uma tinta idêntica à cor antiga por entre ele. A face já descai, outrora viva e sorridente. Sorridente agora? Os dentes já nem força têm para permanecerem intactos. E escondemo-nos constantemente do tempo, sem nos apercebermos. Usamos as mais belas máscaras e todos os enfeites de natal necessários para que não reparem que o tempo passou e nós... modificamos!
Crescemos porque nos obrigam a crescer; por nós, mantinhamo-nos sossegadinhos no décimo quinto degrau da escada. Degrau esse que deveria ser aproveitado e vivido ao máximo, fugindo ao comum, às futilidades e às manias do crescimento. Degrau esse que é aproveitado como quem aproveita o décimo oitavo. Quando lá chegarem, que irão aproveitar? Irão constantemente viver presos ao futuro e agarrados ao sonho da liberdade e independência dos dezoito anos. Estas últimas, já nem piada terão no décimo oitavo degrau, serão tão constantes e vulgares que o seu filme de piadas acabará mais cedo do que imaginam, oh! Continuarão a escutar a sua vida de adolescente com tacões de 10 centímetros e perderão a piada da arte e ciência de combinar harmoniosamente os sons, pelo simples facto de os desgastarem de tão usado ele é. A filosofia da adolescência só mudará no dia em que alguém trave o tempo. (acto este impossível de se concretizar).
A evolução das palavras, actos; o saber combinar e articular vocábulos: a aprendizagem do tempo.
Perdermos a noção e agarrarmos o momento como o último vivido, oh, que sensação de liberdade nos traz! No entanto, na nossa ingenuidade, é o ser mais contado e observado; quais equações matemáticas ou gente da “Revista cor-de-rosa”, ninguém o ultrapassa! Perspicaz, atento, o tempo nunca falha! Juntando-se à meteorologia fazem a dupla perfeita. Ironia a minha quando declaro que gosto de estar por baixo das gotas que caem da atmosfera e o meu querido ponteiro dos minutos me engana, avançando cada vez mais devagarinho, no meu desejoso percurso de chegada a casa.
Um ser sem definição, o que nasceu para jamais morrer, o eterno. O nosso maior amigo e confidente nas alturas próprias e o nosso maior inimigo quando assim o merecemos; não tentem meter-se com ele, é um aviso! O Homem não castiga, o tempo sim. O Homem não perdoa, não pede desculpa, não avança sozinho; o tempo sim.
O companheiro, aquele com quem mais sonhamos e nunca, nunca nos deixará sós. A nossa alma irá falecer e o tempo irá continuar, connosco. Pois, com o tempo, apercebemo-nos de que o tempo não escasseia, não farta e é o nosso eterno melhor amigo.
(não julgues que dou importância ao actual dia-a-dia só porque me dou ao trabalho de o escrever, simplesmente me dá um certo prazer gozar com as ironias do tempo da adolescência)
Julgamos nós, seres mais constantes em toda a história da vida terrestre, sermos o maior controlador do tempo, deixando-o passar a quando a nossa vontade. Vivemos constantemente enganados e no pensamento de algo inexistente; julgamo-nos inconstantes e pessoas que mudam de personalidade quando o tempo nos ultrapassa em todas estas barreiras. Na realidade, o tempo passa e a nossa vida escasseia. Os dedos já tremem quando, há anos atrás, eram os vencedores em remates de voleibol. O cabelo já perde a cor e nós, querendo parecer sempre bem, despejamos uma tinta idêntica à cor antiga por entre ele. A face já descai, outrora viva e sorridente. Sorridente agora? Os dentes já nem força têm para permanecerem intactos. E escondemo-nos constantemente do tempo, sem nos apercebermos. Usamos as mais belas máscaras e todos os enfeites de natal necessários para que não reparem que o tempo passou e nós... modificamos!
Crescemos porque nos obrigam a crescer; por nós, mantinhamo-nos sossegadinhos no décimo quinto degrau da escada. Degrau esse que deveria ser aproveitado e vivido ao máximo, fugindo ao comum, às futilidades e às manias do crescimento. Degrau esse que é aproveitado como quem aproveita o décimo oitavo. Quando lá chegarem, que irão aproveitar? Irão constantemente viver presos ao futuro e agarrados ao sonho da liberdade e independência dos dezoito anos. Estas últimas, já nem piada terão no décimo oitavo degrau, serão tão constantes e vulgares que o seu filme de piadas acabará mais cedo do que imaginam, oh! Continuarão a escutar a sua vida de adolescente com tacões de 10 centímetros e perderão a piada da arte e ciência de combinar harmoniosamente os sons, pelo simples facto de os desgastarem de tão usado ele é. A filosofia da adolescência só mudará no dia em que alguém trave o tempo. (acto este impossível de se concretizar).
A evolução das palavras, actos; o saber combinar e articular vocábulos: a aprendizagem do tempo.
Perdermos a noção e agarrarmos o momento como o último vivido, oh, que sensação de liberdade nos traz! No entanto, na nossa ingenuidade, é o ser mais contado e observado; quais equações matemáticas ou gente da “Revista cor-de-rosa”, ninguém o ultrapassa! Perspicaz, atento, o tempo nunca falha! Juntando-se à meteorologia fazem a dupla perfeita. Ironia a minha quando declaro que gosto de estar por baixo das gotas que caem da atmosfera e o meu querido ponteiro dos minutos me engana, avançando cada vez mais devagarinho, no meu desejoso percurso de chegada a casa.
Um ser sem definição, o que nasceu para jamais morrer, o eterno. O nosso maior amigo e confidente nas alturas próprias e o nosso maior inimigo quando assim o merecemos; não tentem meter-se com ele, é um aviso! O Homem não castiga, o tempo sim. O Homem não perdoa, não pede desculpa, não avança sozinho; o tempo sim.
O companheiro, aquele com quem mais sonhamos e nunca, nunca nos deixará sós. A nossa alma irá falecer e o tempo irá continuar, connosco. Pois, com o tempo, apercebemo-nos de que o tempo não escasseia, não farta e é o nosso eterno melhor amigo.
(não julgues que dou importância ao actual dia-a-dia só porque me dou ao trabalho de o escrever, simplesmente me dá um certo prazer gozar com as ironias do tempo da adolescência)
7 comentários:
mto bem sô dona catarina....
peace^^
Este texto está lindo, Catarina.
Amo-te, <3
oh miuda , está lindoo , juro-te que amei +.+
(ja escrevias era um livro xD)
gostii «3
É verdade, o tempo é dos nossos mais assíduos, fiéis e pontuais amigos. O tempo cura - ou atenua/suaviza, pelo menos - todos os males e sofri/os.
Mas não nos podemos esquecer de que o tempo é como uma moeda: tem duas faces. Se não o aproveitarmos bem, se não fizermos do pouco tempo q na maior parte das vezes nos resta uma mais-valia daquelas com prioridade máxima, ele acaba por passar, apressado ao longo do 'tempo'.
Gostei (:
Um grande beijinho *
Sou das primeiras pessoas a dizer que o tempo não é (de todo!) o nosso melhor amigo. Mas (com o tempo) aprendi que o tempo ajuda a aceitar tudo. Tudo o que veio, que vem e o que está ainda por vir. Bom ou mau.
Um beijinho minha fofinha.
Gosto tanto de ti *.*
o tempo, o tempo: sempre um traidor. quem foi o infeliz que alguma vez pensou que era capaz de o controlar, em vez dele nos controlar a nós. nunca haverá nada mais poderoso, nem mais rápido que o tempo. é a lei da vida - ou direi mesmo, do eterno.
adorei catarina, e adoro-te muito a ti :')
o tempo não pára, os ponteiros estão constantemente a mudar de lugar. Olhas e já são quatro quando olhas de novo e parece que só passaram 5min já são seis e meia.
não corras contra o tempo pois ele é imprevisível. Por vezes está a nosso favor como noutras já está contra nós.
a imprevisibilidade dele às vezes paga-se bem cara, mas não deixes que isso te afecte pois no segundo seguinte podes já estar a sorrir.
Sempre contigo (L)
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