segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

pequenos devaneios

No outro dia perguntaram-me como é que eu consigo agir tão naturalmente quando algo se atravessa à minha frente. E mais, como é que eu nunca consigo guardar ódio por alguém que me feriu. É simples. Guardo sempre muito respeito por quem deixou marcas na minha vida. E por muito que aconteça, não consigo largar essa consideração e esse apreço que sinto pelas mesmas. Está em mim e eu, em tudo o que faço na minha vida, não deixo de transparecer a minha personalidade e o meu carisma. Não consigo deixar de ser eu mesma em tudo o que faço. Sinto-me mal quando sei que a pessoa que melhor me conhece – ou é uma das – passa por mim e nem um olhar, nem um sorriso, nem uma palavra surja. Somos novos, temos mais com que nos preocupar do que com zangas absurdas de uma adolescência complexa, porque todos nós temos a mania de a tornar como tal.
Aliás, se todas as pessoas guardassem respeito por cada pessoa que já tiveram conhecido, o Mundo seria bem melhor. Ou estarei errada?

2 comentários:

Marilena R. disse...

Respeito. Parece pedir tanto.
Já ninguem o tem, já ninguem sabe o que é :S

camel disse...

valera a pena dizer-te que concordo com cada palavra que escreveste? estas muito, mas muito certa.